segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Santa Dorotéia, Mártir (+Século II), 02 de Setembro



Sagrada Família com Santa Dorotéia, Veronese, Século XVI

Santa Dorotéia nasceu em Cesaréia da Capadócia. Seus pais foram martirizados. De educação esmerada, aliava à sua riqueza invejáveis dotes e era sumamente bela. A jovem vivia em jejum e oração.
O governador Fabrício havia recebido ordens do imperador para exterminar todos os cristãos. Denunciada, ela foi uma das primeiras vítimas: apesar de não aparecer muito em público, era considerada uma verdadeira apóstola de Cristo, pelas atividades que desenvolvia junto aos cristãos. Foi intimada, perante o governador, a oferecer sacrifício aos deuses. Movida pela ousadia, ela confessou a sua fé em Cristo destemidamente. Fabrício, irritado, ordenou que fosse estendida no cavalete, esbofeteando-a. Vendo que ela continuava a manifestar a sua alegria, formulou a sentença: “Ordenamos que Dorotéia, jovem repleta de orgulho, que se recusou a sacrificar aos deuses imortais e conservar assim a sua vida, desejosa de morrer por um homem chamado Jesus Cristo, morra à espada.”
Ao sair do pretório, um advogado chamado Teófilo, à sua passagem, lhe disse: “Dorotéia, esposa de Cristo, envia-me do jardim de teu Esposo frutos ou rosas.” Ela respondeu: “Crê de todo o coração no Deus por cujo nome sofro tudo isto, e te enviarei o que pedes.”
Chegando ao lugar do martírio, pediu ao carrasco instantes para rezar, e percebendo na multidão um menino, chamou-o e entregou-lhe em suas mãos o lenço com que enxugava o rosto, dizendo: “Toma este lenço, e entrega-o a Teófilo, o advogado, dizendo: 'Dorotéia, a serva do Senhor, te envia frutos do jardim do Cristo, seu Esposo e Filho de Deus, conforme teu pedido.'” O menino entregou o lenço na hora em que Dorotéia foi decapitada. Teófilo, pegando entre as mãos o lenço, começou a dar graças a Deus. Tendo confessado Jesus Cristo, foi também condenado à decapitação, indo alegre para o suplício.

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