sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

São Marcelo I, Papa, Mártir / São Berardo e Companheiros, Franciscanos, Mártires, 16 de Janeiro

Nasceu em Roma. Foi eleito aproximadamente 4 anos depois da morte de Marcelino, devido às terríveis condições em que viviam os cristãos perseguidos por Diocleciano.


Durante o brevíssimo tempo do seu pontificado ditou alguma normas importantes. A primeira proibia a convocação de qualquer concílio geral sem a autorização do papa de Roma. A segunda estabelecia as modalidades a respeitar nos casos em que se concedia o perdão aos cristãos que tinham abjurado por medo durante as perseguições.


Marcelo negou-se a oferecer sacrifícios aos ídolos. O novo imperador, Magêncio, mandou prendê-lo e condenou-o a servir nos estábulos imperiais com o objectivo de o humilhar.


Morreu de privações e humilhações. Sepultaram-no no cemitério de Priscila.


Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10190&fd=0
 http://stejalleblv-valence.cef.fr/SAINT%20MARCEL-2_clip_image010.jpg

São Berardo e Companheiros

Em 1219, S. Francisco de Assis enviou em missão para Marrocos seis dos seus mais destemidos frades menores, apaixonados do Evangelho, precursores de todos os missionários portugueses, lançados ao mar tenebroso e à conquista dos povos para Cristo, obedecendo ao mandato do Infante de Assis em serviço do Rei dos reis, Jesus Cristo. E lá foram os obedientes frades de origem italiana: Vital, Berardo, Otão (sacerdotes), Pedro (Diácono), Acúrsio e Adjuto (Leigos).

Partiram descalços, sem dinheiro e nenhuma provisão conforme recomedava Francisco. Passaram por Portugal e, enfrentando muitas dificuldades, alcançaram Sevilha, que se encontrava sob o domínio dos mouros.

Foram recebidos em Coimbra pela rainha D. Urraca, mulher de Afonso II que então reinava em Portugal. Continuaram para Alenquer, onde se apresentaram à infanta D. Sancha, filha de D. Sancho I e irmã do rei D. Afonso II, fundadora do primeiro convento franciscano em Portugal.

Seguiram viagem e, depois de passarem em Lisboa, chegaram a Sevilha. Aí ficaram uma semana, finda a qual foram à mesquita, precisamente no dia em que os mouros festejavam Maomé, e começaram a pregar a doutrina de Jesus e denunciando que o profeta Maomé não passava de uma idolatria. Corridos à pancada para fora da mesquita, passaram a Marrocos, onde começam a percorrer as ruas pregando o nome de Jesus e, quando vêem aproximar-se o Miramolim Aboidil, com mais ânimo continuaram a proclamar a mensagem cristã. O Miramolim mandou-os prender e ficaram numas masmorras vinte dias sem comer nem beber.

Uma vez libertos, apressaram-se em retomar a sua missão. Decretada mais uma vez a sua morte, o Sultão encarrega o seu filho Abosaide de os prender e decapitar. É chegado então, e definitivamente, o momento tão desejado por estes frades: finalmente, o martírio pelo nome de Jesus iria acontecer. Foi realmente uma morte violenta a destes cinco frades. São açoitados e, atados de mãos e pés, arrastam-nos de um lado para o outro com cavalos. Em seguida, sobre seus corpos descarnados deixam cair azeite a ferver, continuando depois a arrastá-los pelo chão mas desta vez sobre vidros e cacos espalhados pelo chão.

O Miramolim ainda os tentou com dinheiro e mulheres. Mas não havia nada a fazer e o Miramolim dizia então que só a espada poderia calar aqueles homens decididos e firmes no que diziam. “Os nossos corpos miseráveis estão nas tuas mãos sob a tua autoridade, mas as nossas almas estão nas mãos de Deus." Com a sua ira no limite, o Miramolim pegou na sua cimitarra a acabou com a vida daqueles cinco frades, rachando-lhes o crânio ao meio e, depois, decepando-lhes as cabeças. São conhecidos como os primeiros mártires franciscanos do mundo. Isso ocorreu no mesmo ano da morte de São Francisco, em 1226, e conta-se que, quando São Francisco recebeu a notícia, exclamou: "Agora posso dizer que, verdadeiramente, tenho cinco irmãos". Era o ano de 1220. Cedo acabou a tarefa missionária daqueles cinco frades, mas a sua voz continua a ecoar por toda a terra e a sua mensagem até aos confins do mundo.

Os Mártires de Marrocos foram canonizados pelo Papa Sisto IV em 1481.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10189&fd=0
http://franciscodeassis.no.sapo.pt/sberardo.htm
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=41400&language=PT&img=&sz=full

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