quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

São Pedro Donders, 14 de Janeiro


Nasceu em Tilburg, no Brabante do Norte (Noord-Brabant, Países Baixos), em 27 de outubro de 1805. Filho de Arnold e de Petronila van den Brekel, com 32 anos foi ordenado sacerdote, em 5 de junho de 1842, Oogstgeest.

Profundamente impressionado pelas expressões de S. Paulo sobre o sacerdócio (Hb 5,1), em 1842 deixou a sua pátria e trabalhou apostolicamente por quase 45 anos sob o sol tropical da Guiana Holandesa (Suriname). Morreu em 14 de janeiro de 1887, em Batávia, então colônia de leprosos.

O seu corpo se acha atualmente na catedral de Paramaribo. Os pobres e abandonados foram desde sempre os seus prediletos.

Quando, em 1855, o Vicariato Apostólico da Guiana Holandesa foi confiado aos redentoristas, que queriam ocupar-se das almas mais abandonadas, Pe. Pedro pediu para ser admitido entre os mesmos e, em 27 de julho de 1867, emitiu os votos perpétuos, tornando-se definitivamente um dos filhos de Sto, Afonso. Logo depois, retornou para o meio de seus leprosos, entre os quais trabalhava com a máxima dedicação desde 1856. Além dos leprosos, ocupou-se também dos índios e dos negros. O seu primeiro biógrafo intitulou a sua obra Novo apóstolo dos negros, dos índios e dos leprosos. Entre os índios, teve grande sucesso com a tribo dos arauaques. Em relação aos negros, tinha cuidados especiais pelos que se achavam escravizados. A escravidão só foi supressa do Suriname em 1863, antes que no Brasil. Ele tentou também evangelizar os "negros selvagens", os que tinham sido levados da África para o trabalho escravo e que tinham fugido de seus patrões e se refugiados nas florestas tropicais. Somente em 1869, Pe. Pedro conseguiu com indescritível sacrifício entrar em contato com eles, mas o fruto desse apostolado foi muito exíguo. Pe. Pedro naturalmente prestou também aos brancos os seus serviços sacerdotais. De 1842 a 1856, trabalhou na capital, Paramaribo, e, de 1883 a 1885, em Coronie, na costa.

(Cf PALACÍN S.J., Carlos; PISANESCHI, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós!, São Paulo: Loyola, 1991

Fontes:

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