João Ogilvie nasceu na Escócia, em 1579, numa família nobre que aderiu à separação das Igrejas da Inglaterra e de Roma.
Educado numa rígida doutrina calvinista, João, com treze anos, foi enviado para a França e Alemanha por causa dos estudos. Ao deparar-se com o testemunho de vida dos católicos, iniciou uma crise espiritual, que terminou após sua conversão ao catolicismo, o que implicava, na época, a ruptura com a família e a perda de seu sustento.
Mesmo com a certeza de ser perseguido em sua pátria, João abraçou a Igreja Católica, pois, de grande honestidade intelectual, decidiu-se radicalmente por reconhecer que caminhava para a verdade segundo a sua fé, com a vontade de viver diariamente o convite que Deus lhe havia feito.
Mais tarde, entrou na Companhia de Jesus, onde chamava a atenção pela sua serenidade e alegria de viver. Chegou ao Sacerdócio, que exerceu na Escócia de modo clandestino, devido à perseguição, mas de forma corajosa e santa, até ser preso por professar sua fé no Cristo, na verdade que professava e no amor ao Papa. Por isso foi humilhado, condenado e martirizado em 1615.
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