O Senhor Jesus “re
pousa” no Sepulcro.
A Sua Alma não deixou de vigiar e de continuar operante. Ela desce até onde a esperam todos a
queles que acreditaram e
m Deus e viveram na esperança da vinda do Redentor. Pa
ra todas as gerações da história humana, a Sua Morte
é causa de salvação.
Mas repousam os Seus membros mortais e sofredores,
como repousa a semente no seio da terra, na expectativa da vinda definitiva e gloriosa
que, esta noite, irá surgir.
Pondo de parte toda a atividade (este é o único dia em que não há a assembleia eucarí
stica), a Igreja está de
vigia junto do sepulcro do Senhor.
Participando embora do mistério do Seu sofrimento e da Sua mprte, ela vive na esperança.
Sabe, com efeito, que Jesus, tão fiel ao Pai até à morte, não pode ficar “abandonado à corr
upção”. A Sua Morte será o penhor da nova Criação, que se
aproxima.
Sabe também que o “repouso” de Jesus é a imagem do “repouso” de todos aqueles que f
oram batizados na Sua Morte e Ressurreição. Depis que Ele morreu e foi sepultad
o, santificando a morte, ela já não será uma realidade
terrível, mas sim “um intervalo, espiritualmente vivo, para o início de uma vida superior”.
Santo Estanislau
Santo Estanislau nasceu em 1030, em Szczepanowa, diocese de Cracóvia, Polônia. De família pobre, estudou com os beneditinos de Cracóvia e depois em Liége, Bélgica. De regresso à pátria, exerceu o ministério sacerdotal com zelo e inteligência, fazendo várias reformas pastorais. Aos 42 anos, foi nomeado bispo de Cracóvia por Alexandre II. A sua nomeação agradou a todos, até mesmo ao rei Boleslau (1058-1079) que, a princípio, apoiou as suas iniciativas pastorais.
Esta harmonia haveria de se romper, em consequência do desmando e corrupção dos costumes da corte. O próprio rei tinha conduta leviana, reprovável e escandalosa. Santo Estanislau denunciou-o publicamente e lançou sobre ele a excomunhão.
Foi morto, então, quando celebrava a Eucaristia na igreja de São Miguel e, segundo consta, pelas próprias mãos de Boleslau. Era o dia 8 de Maio de 1097.
Santo Estanislau não somente é venerado na Polônia, mas também na Europa e nas Américas.
Fontes:
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