quinta-feira, 9 de abril de 2009

Santa Catarina de Gênova, Mística, Padroeira dos hospitais italianos, 22 de Março

A santa do puro amor
Santa Catarina de Genova foi uma santa dotada por Deus de excepcionais graças e foi classificada uma das maiores místicas.
Da sua experiência pessoal de purificação nasceu o seu brilhante "Tratado do Purgatório". Foi determinante o seu influxo na vida eclesial do seu tempo, com o movimento do divino amor inspirado por ela, sobre a espiritualidade moderna através da escola francesa dos séculos XVI-XVII que trouxe muita admiração por ela. Morreu consumada pelo fogo devorante do amor na madrugada do dia 15 de setembro de 1510. Foi canonizada no ano 1737 pelo Papa Clemente XII. Pio, no ano 1943, proclamou-a  "Padroeira dos hospitais italianos".
Aos 12 anos teve a primeira visão do amor de Deus, na qual Jesus dividiu com ela alguns sofrimentos da sua Santa Paixão. Aos 13 anos decidiu abraçar a vida religiosa no convento das irmãs de Nossa Senhora das Graças, onde sua irmã Limbania era já uma religiosa. Falou com o diretor da Ordem, mas não aceitavam meninas muito jovens na congregação. Isto causou uma forte ferida no coração de Catarina, mas não perdeu a sua fé no Senhor. 
Aos 16 anos se casou com Juliano Adomo; matrimônio não por amor, mas por oportunismo político ao qual foi submissa. Os primeiros anos foram tristes e desolados devido ao caráter difícil do marido. Catarina conseguiu superar a crise, depois da visão de Cristo que espalhava sangue e, daquele momento em diante, ela se dedicou ao exercício da caridade. 
Depois, Nosso Senhor, durante uma outra aparição, fez reclinar a cabeça de Catarina no seu peito, dando-lhe a graça de poder ver tudo através dos seus olhos e sentimento através do Seu coração traspassado. 
Sempre demonstrou grande reverência e amor pela Eucaristia. Durante a celebração da Santa Missa, o seu espírito permaneceu sempre recolhido, sobretudo recebendo a sagrada comunhão, muitas vezes lhe aconteceu de cair em êxtase e chorando orava Deus de perdoar os seus pecados. 
A penitência que Catarina praticou era muito forte, tão forte que o nosso Senhor em uma ocasião lhe ordenou que cessasse de praticar estas mortificações e penitências tão severas e, a isto, ela obedeceu. 
Catarina morreu no dia 14 de setembro de 1507, dia da Exaltação da Cruz. O seu corpo foi sepultado no hospital onde serviu por mais de 40 anos. Alguns anos mais tarde, a sua sepultura foi aberta, os seus vestidos não apresentavam sinais de decomposição, o seu corpo estava intacto, igual ao dia em que foi sepultada. 

Jesus revela, a Santa Catarina de Genova, o Purgatório e o Inferno.

Através do Divino fogo com a qual foi purificada na vida mortal, ela pode entender o estado das almas do Purgatório. Jesus lhe disse: "A alma é como ouro, deve ser purificada no fogo"
Revelou a ela que como o sol não pode penetrar em uma superfície coberta, assim e ao mesmo modo, também a chama do seu amor não pode penetrar nas almas que bloqueiam, ou resistem a receber o seu Amor Purificador, porque Ele respeita a liberdade dos homens. 
A alma que não deseja ser purificada na vida terrena e não encontra prazer na purificação, deverá sofrer uma purificação mais forte no Purgatório. Porque aqui na terra encontra complacência e consolação no Senhor. 
As chamas com as quais a alma é purificada aqui na terra, são as chamas do amor divino, no Purgatório as chamas que queimam e purificam todos os nossos pecados não são chamas do amor divino, por isto causam dor, angústia: não existe compaixão. E mesmo que o nosso amor pelo Senhor cresça, não tira nem diminui o tormento que se sente, mesmo quando se percebe os raios do Amor de Deus.

Fontes: 
http://digilander.libero.it/monast/purga/porto/caterina.htm 
http://pierostradella.it/vendite/santi/c/caterina%20da%20genova1.jpg

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