sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-Feira Santa da Paixão do Senhor / Santo Antônio Neyrot, Mártir, 10 de Abril


Crucifixão, Bramantino


A Paixão do Senhor, que não pode tomar-se isoladamente um fato encerrado em si mesmo, visto como apenas um dos momentos constitutivos da Páscoa, só pode compreender-se à luz da Palavra divina. Por isso, a Liturgia começa por nos introduzir, por meio de Isaías, de São Paulo e de São João, no mistério do sofrimento e Morte de Jesus.


Na posse do significado salvífico da Paixão, a assembléia cristã sente necessidade de se unir a esse ato sacerdotal de expiação e intercessão. Assim, a Liturgia da Palavra encerrar-se-á com uma solene oração, que abrange a humanidade inteira, pela qual Cristo morreu – uma oração verdadeiramente missionária.

A Cruz, “sinal do amor universal de Deus” (NA, 4), símbolo do nosso resgate, domina a segunda parte da Celebração.

Levada processionalmente até ao altar, a Cruz é apresentada à veneração de toda a humanidade pecadora, representada pela assembléia cristã. Nela, nós adoramos Jesus Cristo, Aquele que foi suspenso da Cruz, Aquele que foi, que é a “salvação do mundo”. É a Ele também que exprimimos o nosso reconhecimento, quando beijamos o instrumento da nossa reconciliação.

Depois da contemplação do mistério da Cruz e da adoração de Cristo crucificado, a Liturgia vai-nos introduzir no mais íntimo do Mistério Pascal, vai nos colocar em contato com o próprio “Cordeiro Pascal”.

Não se celebra hoja a Eucaristia. No entanto, na Comunhão do “Pão que dá a Vida”, consagrado na Quinta-feira Santa, somos “batizados” no Sangue de Jesus, somos mergulhados na Sua morte.



Santo Antônio Neyrot, Mártir



Vamos à Tunísia, no Século XV, para aí encontrarmos Santo Antônio Neyrot, dominicano e mártir. Nasceu na Itália e foi para a Tunísia, levado por piratas - seqüestrado, como diríamos hoje - a fim de trabalhar como escravo dos mouros. 

Renegou a sua fé, conseguiu a liberdade, e depois casou-se. Mas, no dia de Ramos de 1460, confessou de público sua fé Cristã, diante das autoridades. Havia abjurado a sua fé e, agora, retornava para sempre a Cristo. Foi, por isso, massacrado pelas multidões, quase à semelhança de Jesus.

A fé é um dom de Deus, mas também é uma conquista, pois exige uma resposta de qualidade ao chamado de Deus para o Reino.


Fontes:

http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&localdate=20090410&id=582&fd=1

http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&localdate=20090410&id=11807&fd=0

http://www.evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=3963&language=PT&img=&sz=full

http://www.evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=40241&language=PT&img=&sz=full

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