quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Santa Clotilde Paillot e Companheiras da Congregação das Ursulinas, Religiosas, Mártires, 23 de Outubro



No final do Século XVIII, em 14 de julho de 1789, a França foi duramente golpeada pela Revolução. Por um lado, foi um momento de importantes transformações para praticamente todas as sociedades ocidentais, que atualmente influenciam praticamente o mundo todo.
Por outro lado, foi um período conturbado, sangrento, em que profundas injustiças foram cometidas em nome da democracia. Entre as principais vítimas encontravam-se religiosos e religiosas, sacerdotes e leigos da Igreja Católica. Mas na verdade, mesmo os que não integravam a Igreja, mas que emitiam opiniões diferentes das dos revolucionários eram considerados "inimigos da República, inimigos da França". Milhares de vítimas (cristãs ou não) foram colocadas na prisão e sacrificadas. Os tribunais revolucionários somente interrogavam os acusados, não lhes permitindo a possibilidade de se defenderem. Esta perseguição durou até o início do Século XVIII e, em outras ocasiões, a Igreja sofreu imensamente com as perseguições impostas pelos republicanos radicais.
Em 1791, as monjas clarissas foram expulsas de seu mosteiro. Na mesma ocasião, as irmãs ursulinas, com o desejo ardente de continuar sua vida religiosa, fugiram para uma região segura fora da França. Este exílio durou de 17 de setembro de 1792 a 1º de novembro de 1793, quando as irmãs ursulinas puderam regressar a seu convento. O gozo da recuperação da vida conventual foi breve. Valenciennes caiu novamente nas mãos dos franceses e a fúria tudo derrubou.
Em 23 de outubro de 1794, Madre Clotilde Paillot e suas 9 irmãs de congregação, juntamente com a clarissa Irmã Josefina Leroux, subiram ao patíbulo recitando o "Te Deum" e as ladainhas da Virgem. No cadafalso tiveram palavras de agradecimento para os carrascos, cujas mãos elas beijaram.

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