São Silvestre era natural de Roma. Quando chegou à idade em que poderia dispor de sua fortuna, sua alegria consistia em acolher hospitaleiramente os cristãos estrangeiros que passavam pela cidade. Ele os levava à sua casa, lavava-lhes os pés, dava-lhes de comer, enfim, em nome de Jesus Cristo, ele lhes dispensava todos os cuidados na sua sincera caridade.
Um dia, chegou a Roma um ilustre confessor, chamado Timóteo de Antioquia. Ninguém ousava recebê-lo; Silvestre o recebeu com a mais generosa hospitalidade e, durante um ano, Timóteo pregou Jesus Cristo com um zelo inacreditável. Quando este homem heróico conquistou a palma do martírio, Silvestre escondeu seus preciosos restos mortais e enterrou-os durante a noite. Logo, porém, ele foi conduzido aos tribunais, acusado de ter escondido os tesouros do mártir: "Timóteo, disse ele, legou-me somente a herança de sua fé e coragem."
O prefeito local ameaçou-o de morte e jogou-o na prisão. Deixando-o, Silvestre lhe disse: "Insensato, tu mesmo, esta noite, vais prestar contas a Deus." De fato, o perseguidor engoliu uma espinha de peixe e morreu durante a noite. O temor dos castigos celestes "amoleceu" o carrasco e o jovem heróico foi posto em liberdade. Esta bela conduta de Silvestre conduziu-o ao diaconato pelo Papa São Melquíades, de quem foi eleito sucessor.
Seu longo pontificado de vinte e um anos é célebre por diversas razões, sobretudo pelo Concílio de Nicéia, o Batismo do Imperador Constantino e o triunfo da Igreja. O Batismo de Constantino é situado numa época mais tardia por inúmeros autores, mas testemunhos igualmente numerosos e não menos sérios situam o Batismo deste grande Imperador sob o papado de São Silvestre, e o Breviário Romano confirma esta tese.
Constantino, ainda pagão e pouco favorável aos cristãos cuja doutrina ele ignorava completamente, foi atingido por uma espécie de lepra que lhe cobriu o corpo. Uma noite, São Pedro e São Paulo, resplandecendo em intensa luz, lhe apareceram e lhe ordenaram a chamar o Papa Silvestre, que o curou dando-lhe o Batismo. De fato, o Papa instruiu o neófito real e o batizou. Iniciava-se o reinado social de Jesus Cristo; a conversão de Constantino teria, por feliz conseqüência, a do universo.
Constantino, ainda pagão e pouco favorável aos cristãos cuja doutrina ele ignorava completamente, foi atingido por uma espécie de lepra que lhe cobriu o corpo. Uma noite, São Pedro e São Paulo, resplandecendo em intensa luz, lhe apareceram e lhe ordenaram a chamar o Papa Silvestre, que o curou dando-lhe o Batismo. De fato, o Papa instruiu o neófito real e o batizou. Iniciava-se o reinado social de Jesus Cristo; a conversão de Constantino teria, por feliz conseqüência, a do universo.
Abade L. Jaud, Vida dos Santos para todos os dias do Ano (Vie des Saints pour tous les jours de l'année), Tours, Mame, 1950.
Gisèle Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com
Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=FR&module=saintfeast&localdate=20091231&id=779&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=55440&language=FR&img=&sz=full
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