As Aparições de Fátima, freguesia do conselho de Vila Nova de Ourém, distrito de Santarém, e paróquia da diocese de Leiria e Fátima desenrolaram-se em três períodos ou ciclos: os dois primeiros tiveram lugar em Fátima, o terceiro em Pontevedra e Tuy, na Galiza, Espanha.
É longo o relato das Aparições, nos manuscrito da Irmã Lúcia – uma dos três videntes (a Virgem apareceu a três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco). Desenrolaram-se em 1917 e depressa a devoção à Senhora de Fátima tornou-se mundialmente conhecida.
Em 13 de Outubro de 1930 o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, declarou dignas de crédito as visões das crianças da Cova da Iria e permitiu, oficialmente, o culto a Nossa Senhora de Fátima.
O papa Pio XII, atendendo aos pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria em 31 de Outubro de 1942. A consagração da Rússia ocorreu em 7 de Julho de 1952. Paulo VI consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria em 21 de Novembro de 1964.
O Papa João Paulo II fez a consagração do mundo e da Rússia ao mesmo Imaculado Coração, em Fátima, em 13 de Maio de 1982; em Roma, a 16 de Outubro de 1983 e, finalmente, a 25 de Março de 1984, em Roma de novo, diante da imagem levada da Capelinha das Aparições até ao Vaticano.
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Beato Mariano de Jesús Euse Hoyos
Nasceu em Yarumal (Colômbia), a 14 de Outubro de 1845. Os primeiros estudos foram feitos no seio da própria família, pois os seus pais não confiavam no ensino das escolas públicas, que eram hostis à Igreja. Quando aos 16 anos se manifestou o desejo de ser sacerdote, ele foi confiado à solicitude do seu tio, pároco de Girardota, que lhe deu as primeiras orientações para a vida sacerdotal. Depois de ter freqüentado o Seminário de Medellín, recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 14 de Julho de 1872.
Iniciou o ministério na paróquia de São Pedro, como coadjutor de seu tio, sendo posteriormente transferido para Yarumal e, em seguida, para a Paróquia de Angostura, onde ajudava o pároco já idoso.
Padre "Marianito", como era afetuosamente chamado, enfrentou então muitas dificuldades para concretizar o seu plano de trabalho: a construção de uma nova igreja, os perigos da guerra civil que o obrigou a refugiar-se nas montanhas. Foi depois nomeado Pároco dessa localidade e ali permaneceu até a sua morte, ocorrida a 13 de Julho de 1926.
O seu apostolado era totalmente dedicado ao bem das almas, como um diligente conselheiro e pai espiritual, mestre esclarecido e testemunha fiel do amor de Cristo. A sua vida era muito pobre, austera e mortificada, não se poupando para atender pastoralmente os seus paroquianos: crianças, jovens, adultos, famílias em geral e camponeses, suscitando em todos o desejo de viverem com sinceridade a própria fé. A sua fama de santidade já se difundira na região, e com isto todo o trabalho produzia bons frutos. Tendo adoecido gravemente, costumava dizer: "Já vivi bastante. Agora o meu maior desejo é unir-me ao meu Jesus."
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