sexta-feira, 7 de maio de 2010

Beata Franziska Ulrika Nisch, Religiosa, Cozinheira, Mística (+1913), 08 de Maio

Nome: NISCH
Prenome: Franziska (Francisca)
Nome religioso: Ulrika
País: Alemanha
Nascimento: 18 de setembro de 1882, em Oberdorf-Mittelbiberach (Souabe)
Falecimento: 08 de maio de 1913, em Hagne (Bade)
Estado Civil: Religiosa.
Nota: Irmã da Santa Cruz de Ingenbohl (1904). Cozinheira em à Bühl e depois em Baden-Baden. Favorecida com graças místicas.
Beatificação: 1º de novembro de 1987, em Roma, pelo Papa João Paulo II.
Canonização: Ainda não ocorreu.
Festa: 8 de maio.
Ref. no l’Osservatore Romano: 1987 nº.45.
Ref. na Documentação Católica: 1987 pg.1117.

Hagiografia :
Franziska (Francisca) Nisch nasceu de uma relação fora do casamento, em 1882, pois recusaram a seus pais a autorização para se casarem, o que aconteceu mais tarde. Ela veio ao mundo num pequeno vilarejo de Souabe Oberdorf-Mittelbiberach (Alemanha). A pequena «Franzi» foi criada por sua avó e por sua madrinha, que lhe dispensaram todo o afeto que ela não encontrou junto a seu pai, que era muito duro com ela, mas a quem ela sempre obedecia. Na escola, Franzi quase não se destacava, um pouco «bobinha», freqüentemente quebrando as coisas, solitária, simples, piedosa e sempre amável. Como sua família era pobre, Franzi, junto com seus irmãos e irmãs mais novos, conseguiam arrecadar alguns donativos junto às pessoas das redondezas: pão, ovos, frutas. Sempre adoentada, ela falta muito às aulas e seus resultados acabam não sendo muito bons. 



Após terminar os estudos primários, Franziska, já aos doze anos, foi transferida para diversos lugares. Finalmente foi admitida como empregada na casa de uma família em Rorschach, na Suíça. Caiu doente, tuberculosa, e precisou ser internada. No hospital, foi tratada com grande carinho e bondade pelas Irmãs de Caridade de Ingenbohl, tanto que Franziska decidiu entrar para a congregação delas. Foi recebida em Hagne, onde elas possuíam uma casa provincial. Irmã Ulrika é o nome religioso que Franziska adota. Ela trabalha como auxiliar de cozinha em  Bühl, depois em Baden-Baden. 



Irmã Ulrika aceitava todos os serviços, muitas humilhações e sofria com terríveis dores de cabeça, mas jamais se queixava. Às vezes, ela se sentia em meio a trevas durante suas orações. “Essas penosas experiências conduzem Irmã Ulrika a uma serenidade de coração que lhe permite ver nas menores coisas a mão paternal de Deus, e acolher cada instante da sua vida com uma gratidão de criança” (João Paulo II). Irmã Ulrika reza dia e noite. Tudo para ela se transforma em oração. Ela tem a graça de receber visões místicas. Junto dela, as pessoas se sentem como se estivessem no Paraíso.


Adoecendo novamente devido à tuberculose, Irmã Ulrika é levada à casa provincial, em Hagne, onde morre aos 31 anos, em 1913. Quando decidem escrever sua biografia, algumas pessoas se espantam, pois não vêem onde residiria sua santidade. Aliás, os títulos das primeiras publicações são eloqüentes: “A santa do nada”, “A santa das marmitas”, “A voz silenciosa”. Mas os fatos falam por si só: seu túmulo está sempre florido e inúmeros testemunhos dão provas de graças alcançadas por sua intercessão. Vale notar que Irmã Franziska Ulrika foi beatificada antes da fundadora da sua congregação, Madre Marie-Thérèse Scherer, outra grande santa. 

 


Tradução e Adaptação :
Gisèle Pimentel

Ver também : Santa Madalena de Canossa


Fontes :

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