sexta-feira, 17 de setembro de 2010

São Genaro (ou Januário), Bispo e Mártir (+305), 19 de Setembro

São Genaro viveu no Século II. Sua piedade e ciência elevaram-no ao trono episcopal de Benevento (a uns 100 Km de Nápoles), ao qual ele aceitou somente sob ordem do Papa. 

No tempo da perseguição de Diocleciano, São Genaro se multiplicava para sustentar a coragem dos cristãos e, ao mesmo tempo, exortá-los a enfrentar o martírio, se preciso fosse. O prefeito daquela província ficou sabendo disso e o fez comparecer ao seu tribunal: “Ofereça incenso aos ídolos ou renuncie à vida”, disse-lhe ele. Genaro respondeu: “Eu não posso imolar vítimas ao demônio”, respondeu o santo, “eu que tenho a honra de sacrificar todos os dias ao verdadeiro Deus.” Genaro passou do interrogatório à fornalha, de onde saiu são e salvo. Depois veio o suplício com os “unhas de ferro” (ou pregos), deixando o corpo do mártir em farrapos de carne e pele. Foi em seguida lançado na prisão: “Coragem”, disse ele aos seus companheiros, “combatamos generosamente contra o demônio. O Senhor me reuniu a vocês para que o pastor não seja mais separado de seu rebanho.”

No dia seguinte, Genaro e os outros mártires foram expostos às feras no anfiteatro de Pozzolo, na presença de uma multidão de gente. Todos esses heróis de Cristo se muniam do sinal da Cruz; cantavam hinos, esperando que as presas dos leões permitissem às suas almas voarem para o Céu. As feras se acovardaram. Um prodígio! Leões e tigres se deitavam como cordeiros aos pés das vítimas e acariciavam aqueles que deviam devorar. Genaro e seus companheiros foram, então, condenados a terem suas cabeças decepadas. O suplício foi acompanhado por grandes milagres. A um cristão idoso que lhe pedia um pedaço de sua veste como relíquia, ele prometeu o tecido que deveria servir para vendar-lhe os olhos; e como, após sua morte, o carrasco pisoteava a bandagem ensangüentada, dizendo ao mártir decapitado: “Leve esta bandagem àquele a quem você a prometeu”, a vítima obedeceu, e a bandagem, para o espanto de todos, surgiu entre as mãos do cristão idoso.
A história das relíquias de São Genaro é ainda mais extraordinária do que a da sua vida. Pela intercessão de São Genaro, Nápoles foi libertada da peste, nos anos de 1497 e 1529; um menino foi ressuscitado ao ser tocado pela imagem do glorioso mártir; a cidade napolitana foi preservada inúmeras vezes de erupções do Vesúvio. Mas um milagre que se renova diversas vezes todos os anos, em épocas fixas é o célebre milagre da liquefação e da ebulição do sangue de São Genaro. Este sangue é a grande celebridade de Nápoles, que o invoca como seu poderoso protetor. 
(Para saber mais a respeito, ver http://oepnet.sites.uol.com.br/sangue_de_sao_genaro.htm.)

Tradução e Adaptação :
Gisèle Pimentel

Ver também:

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=48876&language=FR&img=&sz=full

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