sexta-feira, 24 de outubro de 2008

São Luís Orione, 26 de Outubro



Luis Orione nasceu em Pontecurone (AL) em 1872 de pais humildes, e bem cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales, lançadas pelo amado São João Bosco: "Um terno amor ao próximo, é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens".
Concluiu o Ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário, onde cursou filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema: "Renovar tudo em Cristo".
Luis Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas. Clérigo aos vinte anos, começou a interessar-se pelos meninos pobres, acolhendo-os em uma casinha no bairro São Bernardino, em Tortona (1893).
Foi este o início de um longo caminho que levou Dom Orione pelas estradas do mundo a difundir ajuda espiritual e material provenientes da riqueza da Divina Providência e do seu coração sem confins. Cedo surgiram, junto aos Sacerdotes, os Eremitas cegos e não cegos (videntes) e os Irmãos coadjutores, a seguir as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, Sacramentinas adoradoras cegas, as Contemplativas de Jesus Crucificado. Envolveu numerosos Leigos no seu apostolado da caridade. Juntos formam o que desde o início Dom Orione chamou de “Filhos da Divina Providência”.
Dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Formou assim o “Batalhão da Caridade”, tendo por Carisma cuidar dos órfãos, enfermos, pobres e crianças abandonadas.
Em 1908, Luis Orione socorreu, através dos seus filhos espirituais e irmãos e irmãs, numerosas vítimas dos terremotos de Régio Calábria e Messina (1908) e da Mársica (1915), que abalaram a Itália. Atualmente, ele vem em auxílio das inúmeras vítimas dos "terremotos" sociais que, ainda hoje, afligem o nosso Brasil e o mundo. 
Tendo nascido e vivido na pobreza, em contato com tantas injustiças sociais e com um mundo que ia descristianizando-se cada vez mais, levantou a bandeira da caridade de Cristo: “A caridade e só a caridade salvará o mundo”. Sempre pronto à chamada do Senhor, lançou-se com entusiasmo e coragem pondo toda a sua confiança na Divina Providência.
Não poupou energias dedicando-se às vítimas Levou a sua obra caritativa e o seu zelo pela Igreja de uma ponta a outra da Itália e do mundo, em toda parte, construindo escolas, igrejas e, sobretudo, casas para os pobres e os necessitados, a todos anunciando o Evangelho de Cristo.
A sua obra se propagou na Europa, nas duas Américas – onde ele fez duas viagens missionárias – e depois na África e recentemente nos Países do Leste europeu, nas Filipinas, na Jordânia, no México e outros lugares.
Dom Orione viveu o sermão que o Divino Mestre fez sobre a montanha, pois em toda a vida sentiu a força da Providência Divina. Animado pelos seus quatro amores – “Jesus, Almas, Papa, Maria” – fez da sua vida um holocausto, um martírio, um canto, fielmente, até o dia de sua morte, 12 de março de 1940, aos 68 anos de idade. No dia 26 de outubro de 1980, o Papa João Paulo II o proclamou “Beato”
Depois de sua morte ficaram os exemplos e a veneração do “apóstolo da caridade, pai dos pobres e benfeitor da humanidade sofredora e abandonada” (Pio XII), “uma das personalidades mais eminentes deste século pela sua fé cristã abertamente professada e pela sua caridade heroicamente vivida” (João Paulo II). A sua devoção está viva nos seus discípulos e em todos os que a ele recorrem como intercessor de graças espirituais e materiais.
O Papa João Paulo II o declarou “SANTO” no dia 16 de maio de 2004.

Fontes:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=26&mes=10&ano=2008

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