segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Santo Elói, Bispo (+660), 1º de Dezembro


Corria o século VII quando o rei Clotário II, desejoso de possuir um trono de ouro, reuniu grande quantidade desse metal e começou a procurar algum ourives que lhe executasse o serviço.
Mas todos os ourives que encontrou, sendo desonestos, lhe diziam que o ouro acumulado não era suficiente. Afinal apareceu Elói, mestre afamado de ourivesaria, e declarou que aquele ouro era suficiente para a confecção do trono.
O contrato celebrado, Elói recebeu o ouro e pôs-se a trabalhar. Sendo honestíssimo, aproveitou bem o ouro recebido e conseguiu com ele fazer não somente um, mas dois tronos, e entregou-os ao rei.
Admirado com a honestidade do artista, Clotário nomeou-o guardião e administrador do tesouro real. Essas funções foram mantidas por Elói durante o reinado de Dagoberto II, filho de Clotário.
Depois de muitos anos de bons serviços ao rei e ao reino, o antigo ourives foi feito bispo de Noyon, revelando-se um grande e zeloso prelado que estendeu suas atividades apostólicas muito além dos limites de sua diocese e até mesmo do reino.

Fontes:
www.santododia.com.br

Santo André, Apóstolo, 30 de Novembro


Os gregos chamam a este ousado apóstolo "Protókletos", que significa: o primeiro chamado. 

Ele foi um dos afortunados que viram Jesus na verde planície de Jericó. Ele passava. João Batista indicou Jesus com o dedo e disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo"

André e João foram atrás d'Ele. Não se atreveram a falar-Lhe até que Jesus se virou para trás e perguntou: "Que procurais?" "Mestre, onde habitas?" "Vinde e vede"

A Igreja deve muito a Santo André. Terá sido martirizado numa cruz em forma de aspa ou X, que é conhecida pelo nome de cruz de Santo André.


Fontes:

sábado, 28 de novembro de 2009

Beatos Redento da Cruz e Dionísio da Natividade, Rligiosos, Mártires (+1638), 29 de Novembro

Beato Redento da Cruz

Chamava-se Tomás Rodrigues da Cunha e nasceu em Paredes de Coura, em 1598, no seio de uma família nobre. Com 19 anos embarcou para a Índia e notabilizou-se como capitão da praça de Meliapor. Mas optou por outro caminho: o da ordem carmelita onde recebeu o nome de Redento da Cruz. Nos finais de Outubro de 1638, foi enviado com o Padre Dionísio da Natividade a Achem, na Samatra, onde foi denunciado como espião e posto a ferros. Os mouros decidiram negociar a libertação dos cativos, mediante a sua conversão ao Islã. Perante a recusa de abjurarem da sua fé, foram condenados a atrozes suplícios e à morte a golpes de azagaia.


Beato Dionísio da Natividade

Chamava-se Pierre Berthelot e nasceu na Flandres, onde hoje é a Bélgica, em 1600. Era navegador e, por vicissitudes várias, serviu a armada holandesa quando tinha vinte anos. Mas, em breve, trocou o reino da Holanda pelo de Portugal, onde foi nomeado cosmógrafo e piloto-mor.
Em Goa, tentou em vão ser jesuíta. Mas, em 1635, acabou por ser aceite na ordem carmelita, onde recebeu o nome de Dionísio da Natividade. Já carmelita, participou na defesa de Goa mas, em 1638, quando se dirigia a Samatra acompanhando uma embaixada real, foi apanhado pelos mouros que o quiseram forçar a aderir à religião islâmica. Seguia com ele o irmão Redento da Cruz. Os dois, com mais sessenta companheiros, resistiram até ao martírio que ocorreu nos finais desse mesmo ano.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&localdate=20091129&id=11982&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&localdate=20091129&id=11984&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/zoom_img.php?frame=46457&language=PT&img=&sz=full

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Beata Madre Maria Helena Stollenwerk, Religiosa, Co-fundadora, 28 de Novembro


No dia 28 de Novembro celebra-se a festa da Beata Maria Helena Stollenwerk. Helena nasceu no dia 28 de Novembro de 1852, numa aldeia do Eifel, na Alemanha. A sua infância foi marcada pela morte de seu pai e pelo cuidado com seus irmãos surdos-mudos. As leituras sobre as missões em países não evangelizados tocou Helena profundamente.
Aos 14 anos foi nomeada promotora da Obra Missionária da Santa Infância de sua paróquia. Sentia-se profundamente atraída pelas crianças da China, a quem procurava meios para ajudar. Aos 16 anos descobriu que, através da vida religiosa, poderia alcançar sua meta. Durante anos procurou por uma congregação missionária. Como a Alemanha vivia tempos de perseguição, Helena precisou esperar. Com Santo Arnaldo Janssen, Helena foi co-fundadora, em Steyl, das Missionárias Servas do Espírito Santo (1889) e das Missionárias Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua (1896). Faleceu no dia 3 de Fevereiro de 1900.

CHAMAMENTO E MISSÃO
“Sempre foi uma grande alegria, para mim, poder fazer algo pela Obra da Infância missionária” dizia a Beata Maria Helena. Desde pequenina identificou-se com o ideal missionário. Foi “tocada” no seu íntimo pela Palavra de Deus e por situações de sofrimento humano, a ponto de modificar toda a sua vida. Helena sente-se interpelada pelo sofrimento das crianças pagãs e abandonadas da China.
É significativo que, para a Beata Maria Helena, o ideal missionário esteja em primeiro lugar, e não a vida religiosa. “Naquele tempo eu tinha apenas o desejo de ir aos pobres pagãos. Não pensava em entrar numa congregação religiosa.” A necessidade de entrar numa congregação religiosa para viver o seu carisma só apareceu mais tarde, como um meio para chegar ao seu objetivo: a China.
Ela viveu o amor misericordioso de Deus pelos homens, tal como se revelou na História de Israel: “Eu vi a aflição do meu povo e desci para salvá-los das mãos dos egípcios e conduzi-los para a terra prometida” (Ex 3,7-8). As situações de sofrimento, pobreza e ameaças à vida, nós experimentamo-las no nosso próprio chamamento. Muitas vezes, no sofrimento dos homens, o apelo de Deus atinge-nos como um golpe. Reconhecemos que, só na resposta a este chamamento, encontraremos a realização da nossa própria vida! Esta certeza é tão firme na vida de Helena que se mantém ainda hoje e se vai perpetuando nas Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo. Quando foi a Steyl (casa mãe das três congregações fundadas por Santo Arnaldo na Holanda) pela primeira vez, disse: “Eu estava tão feliz como nunca estivera antes. Senti que aqui era o meu lugar e que a missão da Sociedade do Verbo Divino coincidia com o que Deus me pedia.” 
É significativo que a vocação missionária de Helena tenha sido alimentada pela Obra da Santa Infância. O desejo de ser enviada às missões estrangeiras vive nela mesmo antes da fundação da nossa Congregação de Missionárias Servas do Espírito Santo. Esse desejo faz parte do carisma que nos foi doado através da nossa co-fundadora. 
A vida da Bem-aventurada Maria Helena parece a de uma semente que morre escondida na escuridão da terra e acorda para uma vida nova. Para ela, é a palavra de Javé a Abraão: “Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome e tu serás uma fonte de bênçãos” (Gen 12,1-2). Também Helena escuta a Palavra de Deus, confia como Abraão e põe-se a caminho. A promessa vive nela. Ela mesma é parte da promessa. Ela é capaz de suportar o penoso trabalho sem se queixar porque tem o objetivo diante dos olhos e é confirmado por Deus no caminho pela experiência da alegria: “Eu vivo, na Casa Missionária, felicíssima e contente.”

MISSIONÁRIA E FUNDADORA
Desde a infância, Maria Helena sente o chamamento para a missão e a sua felicidade consiste na realização desta aspiração. Para Helena, o essencial do seu chamamento é o aspecto missionário: ser enviada à China, para ali doar a vida.
Através da experiência de Deus, feita na primeira visita a Steyl, sente-se encorajada a procurar ali a realização do chamamento missionário. É o próprio Deus que lhe revela, por experiências interiores, guia-a sempre de novo e confirma-a no chamamento missionário. Nela se resume o carisma missionário e o da contemplação. Os diretores espirituais também reconhecem nela essa tendência contemplativa. Maria Helena procura aprofundar, cada vez mais, nas irmãs, o amor à vocação religiosa-missionária. Ela escreve às Irmãs: “Não deixemos de agradecer, nem em um só dia, do fundo do coração, pela grande graça de sermos irmãs missionárias. Alegrai-vos, porque Deus nos escolheu.”
Também entende a passagem à clausura como uma entrega para a missão. Agora, em cada momento livre, quer levantar o coração e as mãos a Deus, para que Ele abençoe o trabalho das missionárias. Afirma, várias vezes, que ama a vocação missionária e que somente dá o passo para a clausura, porque reconhece nisso a vontade de Deus. A experiência de Deus em Helena é, intimamente relacionada com a experiência do chamamento missionário.
A Encíclica “Redemptoris Missio” indica como marca essencial da Espiritualidade Missionária a união íntima com Cristo e a participação nas Suas atitudes: “Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus (Fil 2,5-8). O chamamento percorre o mesmo caminho e tem o ponto final ao pé da cruz” (R.M 67). Estas palavras de João Paulo II são como um espelho na vida de Helena. Dela é exigido renunciar a si mesma e a tudo o que, até então, considera como seu, para se tornar em tudo para todos. Ela escolheu o caminho de seguir Jesus, o Enviado do Pai. 

Fontes:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa, 27 de Novembro

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de São Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (Rue du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..." A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".
Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças". 
O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".
Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e, sobretudo, conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo Medalha Milagrosa".
        
Fontes:
http://s1.e-monsite.com/2008/12/22/01/82168979nd-bac-jpg.jpg
http://www.touringnature.com/images/sites/LA%20MEDAILLE%20MIRACULEUSE.jpg

São João Berchmans, Seminarista (+1621), 26 de Novembro



João Berchmans nasceu em Diest (Bélgica), em 1599. De família muito humilde, teve que trabalhar como criado para pagar os seus estudos. Não pôde realizar outra coisa em sua vida do que ser estudante, caso insólito dentro da tipologia da santidade medieval e da sua concepção de santidade “heróica”
Contudo, viveu toda a vida sob o império da santidade. Cada um dos seus atos era realizado como numa competição consigo mesmo. Foi chamado “o mestre do detalhe na santidade”, “Maximus in minimus” era seu lema. Assim, em Berchmans o heróico ganhou um novo sentido, ou como ele mesmo escrevia: “Minha penitência, a vida diária”
Entrou para a Companhia de Jesus em 1616 e estudava filosofia quando adoeceu, morrendo em 1621. Amorosamente fiel às regras, humilde, colega sempre alegre e gentil, estudante esforçado, tornou-se padroeiro da juventude e modelo de obediência e amor à Companhia de Jesus. Foi canonizado por Leão XIII em 1888.

Fontes:
www.puc-rio.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

São Pedro de Alexandria, Bispo, Mártir (+ 311), 25 de Novembro



Sabe-se pouca coisa a respeito de São Pedro de Alexandria até o momento em que ele assumiu o trono episcopal dessa cidade. Seu zelo pela lei, numa época de contínuas perseguições, obrigou-o a fugir. Ele, porém, jamais esqueceu o seu rebanho: consolava e fortificava os cristãos por todos os cantos que percorria. Através de cartas pastorais muito eloqüentes, ele lembrava às suas ovelhas os grandes deveres da vida cristã e a necessidade de perseverarem.
Tendo voltado a paz, Pedro retornou à sua igreja onde, pouco depois, foi denunciado pelo herege Arius e jogado na prisão, onde não cessava de encorajar as numerosas vítimas da perseguição, presas com ele, a orar e cantar louvores a Deus.
Um dia, enquanto ele orava fervorosamente, Nosso Senhor apareceu-lhe sob a forma de uma criança banhada em luz, vestido com uma linda túnica branca rasgada de alto a baixo, segurando as pontas como que para esconder sua nudez.
Pedro, estremecendo de espanto, Lhe disse: "Senhor, quem Vos colocou neste estado?" Jesus respondeu: "Foi Arius, que dividiu a Minha Igreja e Me roubou uma parte das almas que Eu conquistei com o Meu Sangue."
O bispo advertiu seu clero contra o traidor, e foi decapitado pouco tempo depois.

Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com

Fontes:
Abade L. Jaud, Vida dos Santos para todos os dias do ano (Vie des Saints pour tous les jours de l'année), Tours, Mame, 1950.

Santas Flora e Maria, Mártires (+ 851 d.C.), 24 de Novembro


No califado de Córdoba, durante uma intensa perseguição religiosa, todos os cristãos e aqueles que lhes davam asilo eram condenados à morte. 
A jovem Flora, não encontrando abrigo em lugar algum, decidiu refugiar-se numa igreja. Lá, conheceu Maria, uma cristã que também padecia na perseguição. Juntas, elas foram julgadas e condenadas a morrerem martirizadas.

 










         Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com

Fonte:

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

São Clemente I, Papa, Mártir, +102, 23 de Novembro


É Santo Irineu quem nos conta que, dos sucessores imediatos de Pedro na Cátedra de Roma, o terceiro se chamava Clemente. Além dessa notícia do Papa, ele também nos relata que o autor da importante carta escrita pela Igreja de Roma à de Corinto é dele, do Papa Clemente.
Foi dito que a sua carta aos coríntios é a "epifania do primado romano", enquanto este primeiro documento papal (protótipo de todas as cartas encíclicas que seriam escritas no decurso dos séculos) afirma a autoridade do sucessor de Pedro, bispo de Roma, sobre outras Igrejas de origem apostólica. 
A carta, escrita entre os anos de 93 e 97, enquanto o Apóstolo São João ainda era vivo, é dirigida à Igreja de Corinto, dividida por cisma interno, porque o grupo de fiéis contestava a autoridade dos presbíteros.
O tempo em que São Clemente esteve à frente da Igreja (92d.C.-102d.C.) foi marcado por uma relativa paz e tolerância por parte dos imperadores Vespasiano e Tito.

Fontes:
www.catolicanet.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cristo, Rei do Universo, Último Domingo do Ano Litúrgico, 22 de Novembro

Cristo é o Rei do universo e de cada um de nós. Esta é uma das festas mais importantes do calendário litúrgico, pois celebramos Cristo Rei do universo. Seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.
A festa de Cristo Rei foi instaurada pelo Papa Pio XI, em 11 de março de 1925. O Papa quis motivar os católicos a reconhecerem publicamente que o  Chefe da Igreja é Cristo Rei.
Posteriormente, transferiu-se a data da celebração, dando-lhe um novo sentido. Ao encerrar o ano litúrgico com esta festa, a Igreja quis ressaltar a importância de Cristo como o centro de toda a História universal. Ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Cristo reina nas pessoas com Sua mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, ou seja, para sempre e para todos os homens e mulheres.
Com a festa de Cristo Rei, encerramos o ano litúrgico. Esta festa tem um sentido escatológico pois celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Sabemos que o Reino de Cristo já começou, pois está presente na Terra desde a Sua vinda ao mundo, há mais de dois mil anos, mas Cristo não reinará definitivamente sobre toda a Humanidade enquanto não voltar ao mundo com toda a Sua glória, o que acontecerá no final dos tempos, ou seja, na Parusia. Se quiser saber o que Jesus nos antecipa a respeito deste grande dia, leia o Evangelho de Mateus 25, 31-46.
Na festa de Cristo Rei celebramos o fato de que Ele pode começar a reinar em nossos corações tão logo Lhe permitamos, e assim o Seu Reino pode fazer-se presente em nossa vida. Desta forma, começamos desde agora a instaurar o Reino de Cristo em nós mesmos e nos nossos lares, trabalhos e por toda parte.

Tradução e Adaptação:
Gisèle Pimentel
gisele.pimentel@gmail.com

Fontes:

Apresentação de Nossa Senhora no Templo - Sábado, 21 de Novembro de 2009


A memória da apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, nem só porque nesta apresentação de Maria lembra-se a apresentação de Cristo (ou, melhor, de todos os cristãos) ao Pai celeste, mas também porque ela constitui um gesto concreto de ecumenismo, de diálogo com os nossos irmãos do Oriente.
Isto salta à vista seja pela nota de comentário dos redatores do novo calendário, seja pela nota da Liturgia das Horas, que diz: "Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez de si mesma a Deus, logo desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição."
       
Fontes:

Santo Edmundo, Rei, Mártir (+870), 20 de Novembro


Santo Edmundo subiu ao trono da Inglaterra no Natal de 854. O seu reinado foi conturbado pelas invasões bárbaras, com grande poder de destruição. 

Para não se tornar vassalo de Ivar, chefe bárbaro, decidiu lutar em favor da liberdade de seu povo, mas caiu prisioneiro. Amarrado a uma árvore, teve o corpo cravejado de flechas e, depois de decapitado, foi atirado para uma floresta. 

Reza a lenda que, procurando a cabeça do rei, os cristãos, para não se dispersarem, gritavam uns para os outros: "Onde estás? Onde estás?" No meio da busca, o rei teria respondido: "Aqui. Aqui. Aqui." Acorrendo ao lugar, encontraram a cabeça do rei guardada por um lobo que a defendia dos outros animais. 

Santo Edmundo morreu em 870.

Fontes:
www.catedralgo.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Santa Matilde de Hackeborn, Monja, Mística, 19 de Novembro



Natural da Turígia, Santa Matilde foi uma mulher de vasta cultura, à altura dos grandes pensadores, como Orígenes, Alberto Magno, Tomás de Aquino. Exerceu as suas actividades de educadora no mosteiro de Helfa em que sua irmã, Santa Gertrudes, era abadessa. É tida como uma das mais importantes místicas alemãs da Idade Média. 

Antes de morrer, confiou a Santa Gertrudes o seu itinerário espiritual, revelando as maravilhas que Deus nela operava. Essas anotações foram objeto de estudo e meditação por parte das monjas, dando origem mais tarde à obra intitulada "O Livro da Graça Especial", escrita por Santa Gertrudes. Morreu em Helfta, em 1298.

Fontes:
www.catedralgo.com.br