quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Dia dos Reis Magos / Santa Rafaela Maria, Religiosa, 6 de Janeiro


A Adoração dos Reis Magos (a Jesus Menino), Velazquez


Os Três Reis Magos, ou simplesmente "Os Magos", a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã, que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz "uns magos", que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrónomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.

A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o "Rei dos Judeus"); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).

"Sendo prevenidos em sonhos a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizerMeu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.

Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro. Algumas Conferências Episcopais decidiram, contudo, celebrar a festa da Epifania no primeiro domingo de Janeiro (quando não coincide com o dia 1º).

Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.

Nos apíses em que a Epifania se celebra neste dia, as leituras da liturgia são Is 60, 1-6; Sl 71, 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12.

Santa Rafaela Maria, Religiosa


Nasceu perto de Córdova, em 1850. Com a idade de 15 anos fez voto de castidade perpétua e intensificou a sua vida de piedade e de obras de caridade.

Com a ajuda de sua irmã e de Mons. Zeferino Gonzalez, fundou o Instituto das Adoradores do Santíssimo Sacramento e Filhas de Maria Imaculada que, em 1887, recebeu do Papa leão XIII a aprovação definitiva com o título de Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus.

Rapidamente se multiplicaram as fundações de casas de apostolado e adoração reparadora. Na base de todas elas estava a fervorosa e contínua oração da Madre Rafaela e das suas religiosas e as heróicas virtudes que praticavam, sobretudo a profundíssima humildade, de tal forma que alguém chamou à Madre Rafaela "a humildade feita carne".

No entanto, as imensas dificuldades que lhe surgiram levaram-na ao isolamento e à renúncia ao cargo de superiora geral. Durante 30 anos viveu isolada, entregue a duros trabalhos e sofrendo pacientemente terríveis humilhações.

Foi beatificada em 1952 e canonizada em 1977.


Fontes:
 
Cf. http://pt.wikipedia.org
 http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10153&fd=0
 http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=28559&language=PT&img=&sz=full

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11312&fd=0
http://fotos.sapo.pt/ZesPd6eiZVCtR73uQOKZ
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.apfe.com.ar/elpatio/wp-content/uploads/2008/05/santa-rafaela-maria.jpg&im

São João Nepomuceno Neumann, Bispo, 5 de Janeiro


É o primeiro santo da Igreja norte-americana. Embora nascido na Bohemia, em 1811, os norte-americanos consideram-no seu.

Durante a sua formação no seminário de Budweis (Bohemia), dedicou-se, por iniciativa própria, ao estudo das línguas vivas: francês, inglês, espanhol, italiano, tão úteis para o seu apostolado entre os emigrantes.

Ordenou-se sacerdote em 1836, em Nova Iorque, onde tinha chegado uns meses antes, entregando-se inteiramente aos imigrantes. Em 1840, faz-se redentorista. Contra a sua vontade é feito Bispo de Filadélfia. Sem dotes exteriores, embora homem de Deus, bispos e sacerdotes procuram o seu conselho.

Abrir escolas e erguer igrejas - construiu uma catedral e 89 igrejas paroquiais - são os dois pilares da sua ação pastoral. Simples como uma criança, vive pobremente e esgota-se trabalhando pelos imigrantes, até que a morte o surpreende na rua, de onde o retiram os transeuntes sem saber que era o seu bispo. Era o dia 11 de Janeiro de 1861. Paulo VI beatificou-o em 1963. Sua memória é comemorada no dia 5 de Janeiro.

Fontes:

http://www.mercaba.org
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=12019&fd=0 http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=49824&language=PT&img=&sz=full

Domingo da Epifania do Senhor (cor litúrgica: branco) / Santa Isabel Ana Seton, Religiosa Fundadora / Santa Ângela de Foligno, 4 de Janeiro


A liturgia deste Domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens... Ele é uma "luz", que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projeto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa "luz" encarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
A segunda leitura apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus.
No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "magos" do Oriente, representantes de todos os povos da terra... Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-no com esperança até o encontrar, reconhecem nele a "salvação de Deus" e aceitam-no como "o Senhor". A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.
cf. www.ecclesia.pt




Santa Isabel Ana Seton, Religiosa Fundadora
Isabel Ana Beyley nasceu em 1774, filha de um médico e educada na Igreja episcopal. Casou-se aos vinte anos com William Seton, um comerciante, vindo daí o seu sobrenome "Seton".
A caminho de Itália com o marido e os seus cinco filhos, Isabel Ana perdeu o marido, que faleceu na viagem, e tanto ela como os filhos, à chegada de Itália, foram recebidos carinhosamente por uma família italiana. Ora, sendo protestante, ao experimentar tanta caridade, persuadiu-se que devia ser verdadeira a religião que levava os membros dessa família a serem tão bons. Assim, depois de voltar aos Estados Unidos, converteu-se ao catolicismo e, por isso, foi expulsa de casa por sua família e despojada de todos os seus bens.
Apesar dos sofrimentos, mesmo sem o compreender, ela cumpriu em tudo a vontade de Deus, que dia-a-dia traça um itinerário que nos leva a um Deus de Amor. Eis o caminho onde Isabel Ana encontrou a paz e o bom humor que nunca a abandonou.
Mais tarde, em 1812, funda a Congregação das Irmãs da Caridade de São José que, em 1975, ano da sua canonização, contava com mais de 8 mil membros, agrupados em seis institutos em três continentes.
Isabel Ana Seton partiu para o Paraíso em 4 de Janeiro de 1821, em Baltimore, Maryland - USA.


Santa Ângela de Foligno
Nasceu em 1248, em Foligno, na Itália, onde vivia São Francisco de Assis. Sofreu uma grande provação quando tinha 37 anos, com a morte de seus filhos, marido e pais. Reconsiderando sua vida com a dor da solidão, resolveu ingressar na Ordem Terceira de São Francisco.
Ângela de Foligno redigiu inúmeros opúsculos e relatos de sua própria experiência religiosa; neles exortava seus leitores a meditarem no mistério da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Completou seus testemunhos literários com uma densa Autobiografia, que serviu de exemplo para muitos crentes.
Por suas obras, assim como por numerosas visões místicas que transportaram seu coração, foi comparada, por alguns autores, a Sta. Teresa D’Ávila.
Ângela morreu em 4 de janeiro de 1309. Sobre seu sepulcro, na igreja do convento franciscano de Foligno, muitos milagres aconteceram. O Papa Clemente IX a proclamou beata no início do Século XVII.
Sua espiritualidade se orienta para a Paixão e Morte de Jesus Cristo. O Cristo da Cruz é o livro da vida, que deve ser por todo aquele que deseja encontrá-lo. Era tamanha a vocação que ela nutria pela cruz, que se contemplasse uma estampa ou quadro que representasse alguma cena da Paixão, era acometida de febre.
Seus opúsculos foram várias vezes editados sob o significativo título de Theologia crucis. Na meditação da Paixão era que tomava consciência da gravidade de seus pecados passados, chorando-os com dor maior. Nesta contemplação da cruz, ela mesma diz, ardia em tal fogo de amor e de compaixão que, estando junto à cruz, tomei o propósito de despojar-me de todas as coisas, e me consagrei inteiramente a Cristo.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=29&fd=1
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11311&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=46737&language=PT&img=&sz=full
http://www.puc-rio.br/campus/servicos/pastoral/santo_janeiro.html
http://lh5.ggpht.com/_XIBEFXP3obU/R7-N7-2WJ9I/AAAAAAAAPes/jGK_K6iOaYQ/1-JANEIRO_4+DIA+DE+SANTA+ÂNGELA+DE+FOLIGNO.jpg

Santíssimo Nome de Jesus / Santa Genoveva, Padroeira de Paris, 3 de Janeiro


"Deram-lhe o nome de Jesus" (Lc 2, 21)

"Ainda que seja inefável o Nome santíssimo de Jesus que foi imposto, na Circuncisão, a Cristo Senhor, Redentor do gênero humano, todavia para não nos calarmos completamente em tão grande solenidade, alguma coisa apresentaremos em louvor e glória de tão grande Nome, diante do qual "todo joelho se dobra nos Céus, na Terra e nos Infernos" (Fil 2, 10). Porque tão grande é a consolação da alma que se alegra em Cristo, que a pobreza se torna como riquezas, a aspereza como delícias e a vileza como honras, e pelo seu Nome todos os suplícios se fazem
doces para eles.

Na verdade, diz-se por causa deste Nome: "Saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do nome de Jesus" (Act 5, 41). Portanto, se mergulha na tua mente o negrume da tristeza, se está eminente uma grave e violenta tempestade, se as costas do mar "gritam" com terrível e grandioso ruído, se são batidas as praias do oceano, e se também a nau está invadida pelas ondas, invoca Jesus, que se julga estar dormindo no fundo do navio, mas é um Jesus que nem dorme nem dormita; e com toda a fé diz-lhe: "Levanta-te, Senhor Jesus".


Oh, Nome de Jesus exaltado acima de todo o nome! Oh, gozo dos Anjos! Oh, alegria dos justos! Oh, pavor dos condenados: em Vós está a esperança de qualquer perdão, em Vós, toda a esperança da indulgência, em Vós, toda a expectativa de glória. Oh, Nome dulcíssimo, Vós dais o perdão aos pecadores, renovais os costumes, encheis os corações de doçura divina. Oh, Nome desejável, Nome admirável, Nome venerável, Vós, Nome do Rei Jesus, assim levantais ao mais alto dos Céus os espíritos! Todos os que principam a ter devoção a este Nome, graças a Ele encontram a glória e a salvação, por Jesus Cristo nosso Senhor.


(Homilia de S.Bernardino de Sena, o grande promotor da devoção ao SS. Nome de Jesus)



Santa Genoveva, Defensora de Paris contra os Hunos, 512


De pai franco e mãe galo-romana, dedicou-se muito jovem ao serviço divino, logo despertando a atenção de São Germano de Auxerre e São Loup de Troyes, que passaram por Nanterre em 429, quando da viagem deles pela Bretanha.

De acordo com a tradição, em 451, graças à sua força de caráter, Genoveva convenceu os habitantes de Paris a não entregar a cidade aos Hunos e aplacou a ira de Átila com suas preces. Especula-se também que ela poderia ter informado ao invasor sobre uma epidemia de cólera que então grassava na região.

Finalmente, pelos vínculos que Átila possuía com os francos, integrados ao estado romano, ela poderia saber que os hunos desejavam originalmente atacar os visigodos na Aquitânia, e não desejariam perder tempo sitiando Paris. Ela fez construir uma igreja no local da tumba de São Dênis, primeiro bispo da Lutécia (atual cidade de Paris).



Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11673&fd=0
http://santiebeati.it/immagini/?mode=view&album=25625&pic=25625AC.JPG&dispsize=Original&start=0
http://www.psfcolniza.com.br/santos.html

São Basílio Magno, Bispo, e São Gregório Nazianzeno, Bispo de Nazianzo, Doutores da Igreja, 2 de Janeiro

Nasceu em Cesaréia, na Capadócia, no ano 330. Foi o autor dos primeiros escritos sobre o Espírito Santo e o pioneiro da vida monástica no Oriente. Escreveu duas Regras que são seguidas até hoje pelos monges da Igreja do Oriente, conhecidos como basilianos.

Em 370 foi nomeado bispo de Cesaréia da Capadócia, num contexto de diversos cismas e ameaças à fé cristã. Mas foi firme e um grande defensor da Igreja e, devido a isso, tem o nome de Magno. Foi o criador de uma imensa obra a serviço dos pobres, fundando hospitais, asilos, casas de repouso, escolas de artesanato etc.









Gregório de Nazianzo foi, ao mesmo tempo, homem de acão e de contemplação, filósofo e poeta. Manteve-se sempre entre a vida ativa e a vida ascética, entre a pregação e a meditação.

Desde pequeno, Gregório
consagrou-se à castidade, que lhe aparecera em sonhos como uma menina vestida de branco. Já maior, estudou nas mais importantes cidades do Oriente: Cesaréia, na Palestina; Alexandria, no Egito; e Atenas, na Grécia.















Fontes:


http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10137&fd=0

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10138&fd=0

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=40898&language=PT&img=&sz=full

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=50549&language=PT&img=&sz=full

Maria, Mãe de Deus, 1º de Janeiro de 2009 - Feliz e Abençoado Ano Novo!!!


A Virgem com Lírios, Adolphe-William Bouguereau

No ano 431 d.C., o Concílio de Éfeso proclamou solenemente o Dogma da Maternidade de Maria: Ela é verdadeiramente Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus. Maria é, assim, a Teotókos - Mãe de Deus.
Foi a primeira festa mariana da Igreja ocidental. O Concílio Vaticano II reforçou o dogma, afirmando que "Maria, filha de Adão, consentindo na Palavra Divina, se fez Mãe de Jesus e, abraçando com generosidade e isenta de todo pecado a vontade salvífica de Deus, consagrou-se totalmente como serva do Senhor à pessoa e à obra do seu Filho, servindo sob Ele e com Ele, por graça de Deus onipotente, ao mistério da Redenção" (Lumen Gentium 56). Ela é, portanto, Mãe de Deus e Mãe de todos os homens redimidos por Cristo.

Fonte: 
http://www.psfcolniza.com.br/santos.html

São Silvestre I, Papa e Confessor, 31 de Dezembro


São Silvestre era natural de Roma e governou a Igreja de Deus do ano 314 a 335. A conversão de Constantino e do Edito de Milão modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares, que requeriam a Igreja em um novo contexto social e político em que o cristianismo se tornava a religião oficial do Império Romano.

Os cristãos já não eram mais perseguidos e repudiados, podendo professar a sua crença abertamente. E mais ainda, o próprio Imperador tomava a iniciativa de construir as primeiras basílicas, onde o povo pudesse se reunir por ocasião das grandes solenidades.

Se, por um lado, a tolerância religiosa contribuiu para a consolidação do catolicismo, por outro empanou a figura de São Silvestre, abrindo um precedente e um difícil entrosamento entre a Igreja e o Estado. Esta aliança se explicava por força das circunstâncias do tempo, quando a Igreja saía de um período de perseguição que já se arrastava há 250 anos.

Foi sob São Silvestre que se realizou o primeiro Concílio Ecumênico da história da Igreja - o Concílio de Nicéia, em 325 -, onde se definiu a divindade de Cristo. E o curioso é que este concílio foi convocado pelo imperador Constantino, tal era a influência nos assuntos eclesiásticos. São Silvestre foi um dos primeiros santos não-mártires cultuado pela Igreja.

(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)

Fontes:
http://www.puc-rio.br/campus/servicos/pastoral/santo_dezembro.html
http://www.psfcolniza.com.br/santos.html

São Rugero, 30 de Dezembro


Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado pelos habitantes da cidade como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o Bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado Bispo de Cane.

No Século II, essa cidade havia sido destruída pelo Imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo inclusive uma sede episcopal. No Século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o Conde de Cane e o Duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.

O Bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população, abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria, aberta dia e noite para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus filhos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo que fosse possível, e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia, esse século também foi um período conturbado para a História da Igreja. Com excessivo poder civil, ela estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão, e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de São Paulo: "tudo para todos".

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo, foi estimado por dois Papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no reino de Deus, o dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na Catedral. Considerado taumaturgo em vida pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido Bispo Rugero como Santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estevão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o Bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, Santo Rugero foi canonizado pela Igreja.

Fontes:

São Tomás Becket, 29 de Dezembro

São Tomás Becket era da Normandia e nasceu no ano 1117. Foi considerado um dos homens mais influentes tanto no campo da política como no da religião. Era um clérico não-ordenado a serviço do arcebispo de Canterbury.

Em 1154 foi nomeado chanceler do reino por Henrique II, cargo que desempenhou com competência e fidelidade. Em 1162 foi ordenado sacerdote e sagrado bispo logo depois, acatando com relutância a indicação do rei para ocupar a sede primaz de Canterbury.

Sua vida se modificou completamente. Passou a viver na simplicidade e na pobreza, colocando-se inteiramente a serviço dos necessitados. O rei sentiu-se traído por não contar mais com os préstimos de Tomás e especialmente por ele se colocar ao lado do papa e contra as suas posições de monarca.

São Tomás teve, então, de fugir para a França, buscando proteção junto a Luis VII. Os seus bens foram confiscados, os parentes perseguidos. Em obediência ao papa, retornou à sua sede episcopal. A situação agravou-se ainda mais. O rei acusou seus nobres, dizendo: "Covardes. Este homem a quem eu vesti, alimentei e cumulei de honras se levanta contra mim, e ninguém dentre os meus é capaz de vingar a minha honra e livrar-me deste padre insolente?"

Embora avisado de que a sua vida corria perigo, não se defendeu. Foi assassinado a golpes de espada quando entrava na Catedral para a oração da noite.

(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)


Fontes:
http://www.puc-rio.br/campus/servicos/pastoral/santo_dezembro.html
http://evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=45056&language=PT&img=&sz=full

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Santos Inocentes, Mártires, 28 de Dezembro


A Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços das suas mães para escrever com o seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna, segundo a promessa de Jesus: "Quem perder a vida por amor a mim há-de encontrará-la." Para eles a liturgia repete hoje as palavras do poeta Prudêncio: "Salvé, ó flores dos mártires, que na alvorada do cristianismo fostes massacrados pelo persseguidor de Jesus, como um violento furacão arranca as rosas apenas desabrochadas! Vós fostes as primeiras vítimas, a tenra grei imolada, num mesmo altar recebestes a palma e a coroa."

O episódio é narrado somente pelo evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores hebreus e, portanto, tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual se realizaram as antigas profecias: "Quando Herodes descobriu que os sábios o tinham enganadom ficou furioso. Mandou matar em Belém e nos arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo que ele tinha apurado pelas palavras dos sábios. Foi assim que se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: 'Em Ramá se ouviu um grito: coro amargo, imensa dor. É Raquel a chorar seus filhos; e não quer ser consolada, porque eles já não existem.' "

A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova Reforma Litúrgica, a celebração tem um carácter jubiloso e não mais de luto, como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nestas circunstâncias a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cónegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes."

Deste momento em diante, os meninos, revestidos das insígnias dos cónegos, dirigiam todo o ofício do dia. A nova liturgia, embora não querendo ressaltar o carácter folclórico que este dia teve no curso da história, quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal. Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão, com o sangue, a sua pertença a Cristo.

Fontes:
http://evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11295&fd=0
http://www.psfcolniza.com.br/santos.html

São João Evangelista, 27 de Dezembro


João, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, pescador de profissão, originário de Betsaida, como Pedro e André, ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos. O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor, mesmo que leia superficialmente os seus escritos, percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus. A voz do Juiz Divino é como o ruído de muitas águas.

João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação. É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério Trinitário: "No princípio de tudo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus."

Ele está entre os mais íntimos de Jesus e, nas horas mais solenes de sua vida, João está por perto. Está a seu lado na hora da ceia, durante o processo de julgamento, e é o único dentre os apóstolos que assiste à Sua morte junto com Maria.

Mas, contrariamente a tudo o que possam fazer pensar as representações da arte, João não era um homem fantasioso e delicado. Bastaria o apelido que o Mestre deu a ele e a seu irmão Tiago: "Boanerges", ou seja, "Filhos do trovão", para nos indicar um temperamento vivaz e impulsivo, alheio a compromissos e hesitações, dando
até a impressão de uma pessoa intolerante e cáustica.

No seu Evangelho, João Evangelista designa a si mesmo simplesmente como "o discípulo a quem Jesus amava". Também, se não nos é dado indagar sobre o segredo desta inefável amizade, podemos adivinhar uma certa analogia entre a alma do Filho do homem e a do filho do trovão, pois Jesus veio à terra não só trazer a paz, mas também o fogo.

Após a Ressurreição de Jesus, João está quase que constantemente ao lado de Pedro. Paulo, na Epístola aos Gálatas, fala de Pedro, Tiago e João como "colunas na Igreja".

No Apocalipse, João diz que foi perseguido e degredado para a ilha de Patmos "por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo". Conforme uma tradição unânime, ele viveu em Éfeso em companhia de Maria, Mãe de Jesus, e, sob o imperador Domiciano, foi colocado dentro de uma caldeira com óleo fervente, mas saiu ileso e com a glória de ter dado testemunho de Deus.

Depois do exílio de Patmos, voltou definitivamente para Éfeso, onde exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, resultando em três Cartas, acolhidas entre os Textos Sagrados, assim como o Apocalipse e o Evangelho. Morreu muito idoso,
durante o império de Trajano (98-117), em Éfeso, onde foi sepultado.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11292&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=49311&language=PT&img=&sz=full

Santo Estêvão, Mártir, 26 de Dezembro


Depois do Pentecostes, os apóstolos dirigiam o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos hebreus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades religiosas do judaísmo. Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do Evangelho.

A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, colocou tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.


Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “apareceram de surpresa, agarraram Estêvão e levaram-no ao tribunal. Apresentaram falsas testemunhas, que declararam: 'Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés. Nós até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou.' "

Estêvão, como se lê nos Atos dos Apóstolos, cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter falado contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do Templo.

Demonstrou, de fato, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso,
"taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em altos gritos. Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no."

Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedra, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a Cruz: "Senhor, não os condenes por causa deste pecado."

Em 415 d.C., a descoberta das suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do primeiro mártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.


Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=11288&fd=0
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/zoom_img.php?frame=23835&language=PT&img=&sz=full

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, 25 de Dezembro


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam." Jo 1, 1-5


Fonte:



http://www.bibliacatolica.com.br/01/50/1.php

São Charbel Makhlouf, 24 de Dezembro


Charbel, cujo nome de batismo era José, nasceu em Buga-Kafra, povoado do Norte do Líbano, em 1828. Filho de numerosa família pobre, mas profundamente religiosa, órfão de pai em tenra idade, desde criança sentia o chamado de Deus para a vida religiosa.


Aos 20 anos entrou no mosteiro da ordem libanesa Maronita em Maifuc, seguindo depois para Annaya. No noviciado recebeu o nome de Charbel, santo martirizado em Edessa, cuja festa é celebrada pelos maronitas no dia 5 de dezembro. Foi ordenado sacerdote em 1859. No ano seguinte, por pouco escapou da horrível invasão turca, na qual morreram milhares de jovens cristãos, e igrejas e mosteiros foram saqueados e destruídos.

Sua vida religiosa resumia-se na prática da profissão evangélica e austeridade, assiduidade na oração e obediência aos superiores. Em 1875, Charbel obteve licença para viver como eremita no ermo dos santos apóstolos Pedro e Paulo, a 1.200 metros de altitude. Procurava, assim, viver na maior austeridade de vida, com mais rigor ainda do que no convento.

Charbel não foi pregador nem missionário. Contudo, seu eremitério era muito procurado para conselho e orientação espiritual. No dia 16 de dezembro de 1898, no momento da elevação da hóstia e do cálice, sentiu-se arrebatado numa visão: era o fim da missa de sua vida terrena. Levado para sua cela, estendido sobre tábuas nuas com um pedaço de madeiro por travesseiro, entrou em agonia. Exalou seu último suspiro em 24 de dezembro, para iniciar seu Natal no Céu. Seu túmulo brilhou por milagres e prodígios.

(Cf PALACÍN S.J., Carlos; PISANESCHI, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós!, São Paulo: Loyola, 1991)


Fontes:


http://www.puc-rio.br/campus/servicos/pastoral/santo_dezembro.html

http://humano.ya.com/benigran/charbel_mahklouf.jpg

São João Câncio, 23 de Dezembro


É um dos santos mais representativos da alma polonesa. Nasceu em Kety, pequena localidade da Polônia, no ano de 1390. Em Cracóvia, fez os seus estudos e foi ordenado sacerdote. Depois obteve a cátedra da Universidade de Cracóvia.

Distinguiu-se sobretudo por sua caridade e humildade. Tinha um cuidado especial para com os pobres, enfermos e órfãos, oferecendo tudo o que possuía e atestando ser esta uma das armas mais preciosas dos cristãos. E, além de tudo, teve a coragem de ir a pé de Roma a Jerusalém.

Morreu em Cracóvia, na noite de Natal de 1473, e foi canonizado em 1767.


Fontes:


http://www.puc-rio.br/campus/servicos/pastoral/santo_dezembro.html

http://www.cot.org.br/imgs/santos/65f90c90ac3ad30aad6c6b176c11fc7c.jpg

sábado, 27 de dezembro de 2008

Santa Francisca Xavier Cabrini, 22 de Dezembro


Francisca nasceu em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela recebe o título de "Mãe dos Imigrantes", pois olhou para a emigração com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã.


Órfã de pai e mãe, queria entrar logo no convento, mas não permitiram por causa de sua idade, e sua saúde precária. Ela aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno.

Formou o primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de são Francisco Xavier, de quem ela mesma pronunciando os votos, assumiu o sobrenome. Fez vinte e quatro travessias no oceano, e com imensa coragem, enfrentou a poderosa metrópole.

Morreu de imprevisto, em uma das viagens que fazia, em 1917. Seu corpo foi levado para Nova Iorque, para ficar perto dos emigrantes.

Santa Francisca Xavier Cabrini...rogai por nós!



Fontes:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Francesca_Cabrini.JPG