sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

São Cláudio Apolinário, o Apologista, Bispo de Hierápolis, Mártir (+180 d.C.), 08 de Janeiro


Cláudio ApolinárioBispo de Hierápolis na Frígia, foi uma das mais brilhantes luzes da Igreja do Século II. Não nos resta mais nada de seus escritos, nem história alguma de sua vida; mas o elogio que os antigos autores lhe fazem não deixam dúvidas de que ele tenha tido todas as virtudes que caracterizam os santos bispos.
Conta-se que os hereges sempre encontraram em Apolinário um temível inimigo que compunha tratados nos quais refutava seus sistemas ímpios sem dar-lhes chances de réplicas e, a fim de retirar-lhes toda possibilidade de argumentação, ele demonstrava em que filosofia cada um deles havia embasado suas crenças errôneas. O santo pastor, entristecido pelas devastações que a perseguição realizava em seu rebanho, não se contentou de gemer sozinho diante de Deus por este motivo: ele ousou defender abertamente os cristãos, uma vez que o paganismo havia jurado de aniquilar a religião. Apolinário fez uma apologia do cristianismo e endereçou-a ao imperador Marco Aurélio.

Nesta obra, ele esvaziou todos os pretextos com que os idólatras cobriam seus ataques injustos aos discípulos de Jesus Cristo; implorava, em seguida, a clemência do imperador em favor dos cristãos, lembrando-o que ele mesmo havia dito que devia às orações da legião cristã, chamada desde então de Fulminante, uma chuva abundante que havia matado a sede de seus exércitos, dando-lhes força e coragem para vencer os inimigos que estavam prontos a esmagá-los. Parece que o imperador Marco Aurélio recebeu favoravelmente esta obra, tão eloqüente quanto bem fundamentada, e que ele decidiu parar por um tempo com o furor dos inimigos da religião cristã. Há relatos de que São Cláudio Apolinário não foi mais perturbado e que governou sua Igreja em paz, até a sua morte.  
O mérito deste pontífice corajoso está em, ao mesmo tempo, ter sustentado a fé do seu rebanho e combatido sem descanso os inimigos do cristianismo.
©Evangelizo.org
Tradução e Adaptação:
Gisèle do Prado

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