segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Apresentação do Senhor / Nossa Senhora da Luz (das Candeias, da Candelária, da Purificação) / Nossa Senhora dos Navegantes, 2 de Fevereiro



Apresentação do Senhor e Purificação de Nossa Senhora

A data escolhida para a festa da apresentação de Jesus no templo pela Igreja de Jerusalém foi em princípio 15 de fevereiro, 40 dias depois do nascimento de Cristo que, então, o Oriente celebrava em 6 de janeiro. A festa tem fundamento em Lc 2,22-40. Em conformidade com a lei mosaica (Lv 12,2-4.8; Ex 13,2.11), que impunha o espaço de 40 dias entre o nascimento do menino e a purificação da mãe, também se devia oferecer o menino ao Senhor por ser o primogênito.

Quando, nos séculos VI e VII, a festa se estendeu ao Oriente, foi antecipada para 2 de fevereiro, porque o nascimento de Jesus era celebrado em 25 de dezembro. Em Roma, a Apresentação foi unida a uma cerimônia penitencial, que se celebrava em contraposição aos *ritos pagãos das "lustrações".

Pouco a pouco a procissão de penitência passou a pertencer à festa, tornando-se uma espécie de imitação da Apresentação de Cristo no templo, representando a viagem da Sagrada Família para Jerusalém. O Papa São Sérgio I (Séc.VIII), de origem oriental, mandou traduzir para o latim os cantos da festa grega, que foram adotados para a procissão romana. No século X, a França organizou uma solene bênção das velas que se usavam nessa procissão.

Um século mais tarde, acrescenta-se a antífona "Luz para iluminar as nações" com o cântico de Simeão ("Agora, Senhor, podeis deixar...").

A Apresentação de Jesus no templo, mais do que um Mistério Gozoso, é Doloroso. Maria apresenta a Deus o seu Filho Jesus, "oferece-O" a Deus.

Toda oferta é uma renúncia. Simeão descortina-lhe o mistério do seu sofrimento, que atingirá o seu cume na Cruz. Todo primogênito hebreu era o sinal permanente e a recordação cotidiana da libertação da escravidão do Egito. Cristo nos libertará da escravidão do pecado.

(Cf PALACÍN S.J., Carlos; PISANESCHI, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós!, São Paulo: Loyola, 1991)

*Exemplo de "Lustração": "No México realizavam-se lustrações batismais dos recém-nascidos em que a criança era consagrada à deusa das águas, considerada a sua verdadeira mãe, tendo sido ela também a criadora da ponte para o céu para que os homens, transformados em peixes, subissem por ela. Antes de imergir a criança na água diziam: «toma esta água, porque a deusa Chalchihuilycue Chalchiutlatonac é tua mãe. Que este banho te lave dos pecados dos teus pais…» Em seguida, tocando a boca, o peito e a cabeça com a água (...) acrescentava-se: «Recebe, menino, a tua mãe Chalchihuitzylue, a deusa da água»."

Nossa Senhora da Luz (das Candeias, da Candelária, da Purificação)

História

Nossa Senhora da Luz (também invocada sob os nomes de Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias ou ainda Nossa Senhora da Purificação) é um dos muitos títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal.

A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar ao Templo até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo sacerdote, a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e assim purificar-se.

Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever, e este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria lhes dito: «Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo» (Lucas, 2, 29-33).

Com base na festa da Apresentação de Jesus / Purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cuja festa era geralmente celebrada com uma procissão de velas, a relembrar o fato.

Invocação e expansão do culto

Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre Antônio Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]»), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal, a partir do início do Século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da Infanta Dona Maria, filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, Dona Leonor de Áustria.

A partir daí, a devoção à Senhora da Luz cresceu e, com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil, onde é a santa padroeira da cidade de Curitiba, capital do Paraná (veja-se a lenda de Nossa Senhora da Luz), Guarabira/PB, Pinheiro Machado/RS, Itu/SP, ou ainda Corumbá/MS. Em Juazeiro do Norte, Ceará, ocorre todos os anos uma grande romaria em sua homenagem. É ainda a santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.

A festa que a Igreja hoje celebra tem os nomes de Nossa Senhora da Luz / das Candeias / da Candelária e Apresentação de Jesus Cristo no templo. É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e, em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a luz que veio para iluminar os povos.

Tem também o nome de Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho.

Para melhor compreensão deste ato de Maria Santíssima, sejam lembradas neste lugar duas Leis que Deus deu, no Antigo Testamento. A mulher que tinha dado à luz uma criança do sexo masculino ficava privada de entrar no templo por quarenta dias depois do parto; se a criança era menina, o tempo da purificação era de oitenta dias. Passado este tempo, ela devia apresentar-se no templo, oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela.

A Segunda Lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogênito ao serviço de Deus. Crianças que pertenciam a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate.

É admirável a retidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de uma lei, como foi a da purificação. Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem: “Em pecados minha mãe concebeu-me”. A Maria o Anjo tinha dito: “O Espírito virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra”. São José recebeu do céu a comunicação consoladora: “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”.

Virgem antes, durante e depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado. Maria, porém, prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a todas. Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos. Que humildade!

Nesta sua humildade, Maria é acompanhada pelo Filho. Ele é Filho do Altíssimo, Autor e Senhor das Leis, não admite para Si motivos que das mesmas O isentem. Ele que quis ser nosso semelhante em tudo, exceto no pecado, sujeita-Se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original.

Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima no templo, deu-se um fato que merece toda a nossa atenção. Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, avançado em idade, que com muito fervor ansiava pela vinda do Messias. De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos, o Salvador do mundo. Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus lá entraram, em cumprimento das prescrições legais. Como os Magos conheceram o Salvador, este Se fez conhecido a Simeão, o qual O tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra. Pois meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”

José e Maria ficaram admirados do que dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua Mãe: “Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser um sinal de contradição. Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”.

Havia também lá uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Vivera 7 anos casada, enviuvara e já estava com 84 anos. Não deixava o templo e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos que esperavam a Redenção de Israel. Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa.

A Igreja Católica reserva uma bênção especial às parturientes, que logo que seu estado o permitia, apresentavam-se a Deus com o fruto de suas entranhas. É provável que este costume se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração à Mãe de Deus que, obediente à Lei do seu povo, fez sua Apresentação no templo.

A mulher (cristã) deve louvor e gratidão a Deus depois de um parto bem sucedido. De Deus vem todo bem para a mãe e para o filho. É justo, pois, que a mãe se apresente na Igreja para pedir a bênção divina. A mãe cristã sabe que, sem assistência e auxílio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus oferecimento do filho, prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, penhor de Seu amor, e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para educá-lo para o Céu.

Reflexões

Maria Santíssima, a Mãe de Deus, embora isenta da Lei do templo, faz empenho em cumpri-la perfeitamente. Que tu sejas sempre obediente à lei de Deus e da Igreja, pois nenhum título tu podes alegar que te dispense de tua obrigação.

A Lei da purificação obriga às mães hebréias a apresentar-se no templo, para que fossem purificadas. Maria, a Virgem Mãe puríssima, humilha-se, sujeitando-se a uma determinação levítica, que não a afetava.

Imite o exemplo de Maria Santíssima, velando sempre pela pureza de tua consciência. Sabes que nada de impuro no Céu poderá entrar e, como todos nós, tu ignoras por completo o último dia que Deus te concederá para purificar tua alma.

Maria Santíssima, a bendita entre as mulheres, não se exalta, embora Deus a tenha exaltado. Como as mulheres, ela aparece no templo, não permitindo que seja tratada diferentemente. Assim, não te exaltes sobre o teu próximo. Não desprezes a ninguém, e não te faças melhor do que na realidade és.

Maria faz a Deus a oferta do que lhe é mais caro – seu divino Filho. Quanto a ti, ofereça a Deus tudo o que tens: teu corpo e tua alma, tua vida toda. Na Santa Missa, imitando a Virgem Santa, oferece-lhe o mesmo que ela ofereceu no templo: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Maria Santíssima deposita o Filho nos braços do velho Simeão, o qual o recebe com grande júbilo da alma, dizendo-se pronto para morrer em paz, depois de Ter visto o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Na santa Comunhão, tu recebes o mesmo Jesus que Maria Santíssima pôs nos braços de Simeão. Dá-Lo-ia Maria à tua alma com o mesmo prazer com que O entregou ao venerável ancião?

Para comungar bem, para que a comunhão seja um prazer para Deus e de utilidade para a tua alma, é preciso que estejas livre do pecado mortal, e que tu te desapegues de todo o mal.

Renovemos nosso amor e devoção a Nossa Senhora, e imploremos que ela nos derrame suas infinitas graças, a fim de abraçarmos a Cruz de cada dia com muita resignação e alegria, e que cumpramos sempre os preceitos da Santa Igreja de Cristo. Amém!

Nossa Senhora dos Navegantes

Consta que o início da devoção a Nossa Senhora dos Navegantes originou-se na Idade Média por ocasião das Cruzadas, quando os cristãos invocavam a proteção de Maria Santíssima. Sob o título de "Estrela do Mar", rogavam sua proteção os cruzados que faziam a travessia pelo Mar Mediterrâneo em direção à Palestina. É a padroeira não só dos navegantes, mas também de todos os viajantes.

Tal tradição foi mantida entre os marítimos, sendo difundida pelos navegadores portugueses e espanhóis, disseminando-se entre os pescadores litorâneos, principalmente nas terras colonizadas pela Espanha e Portugal. As conseqüências foram a multiplicação de capelas, igrejas e santuários nas regiões pesqueiras, particularmente no Sul do Brasil, onde a concentração de cidades que a veneram como padroeira é significativamente expressiva.

Nas cidades de Balneário Arroio do Silva, Laguna, Balneário Barra do Sul, Ouro, Mondaí, Bombinhas e Navegantes, a devoção à Senhora dos Navegantes é tão expressiva que, por decreto, foram instituídos feriados nestes municípios catarinenses.

Destaca-se a cidade de Navegantes que, primitivamente, pertencia à Itajaí, então habitada por índios carijós. A demarcação de uma sesmaria na praia de Itajaí deu-se por ordem do Conde Resende, Vice-Rei. Foi em 1795 que José Ferreira de Mendonça efetuou a demarcação da Real Fazenda. A comunidade de Navegantes, canonicamente, pertencia à Paróquia do Santíssimo Sacramento de Itajaí. Em 23 de janeiro de 1896 a "Câmara Episcopal de Corytiba" concedia "licença para que no lado esquerdo do Rio grande de Itajahy se possa erigir uma capela sob a invocação de Nossa Sra. dos Navegantes, de São Sebastião e de Santo Amaro". O Padre Antônio Eising, então Vigário da Paróquia de Itajaí, foi quem fez a solicitação. Recebendo a promulgação oficial, iniciou a construção da Capela, que ficou pronta em 1907 sendo sua inauguração comemorada com três dias de festas: 7, 8 e 9 de setembro daquele ano.

Navegantes só foi elevada à categoria de município em 30 de maio de 1962 e, consequentemente a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes foi elevada a Paróquia. Por ocasião dos festejos comemorativos aos 25 anos da Paróquia criada, a 19 de julho de 1987, o então Bispo Auxiliar (hoje Arcebispo Metropolitano) da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, fez a dedicação do Altar e da igreja Matriz. Em 1996, por Decreto da Cúria Metropolitana, a igreja Matriz foi elevada a Santuário Arquidiocesano, sob a invocação de Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes.

Reflexões

A festa presente, qual ramalhete de flores, apresenta-nos virtudes de quantidade, cada qual mais bela e encantadora. (...) A este propósito, as Escrituras revelam o sério papel de Maria, tanto no primeiro livro (Gênesis), quanto no último (Apocalipse):

1. No Gênesis:
"Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Ela (própria) te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gen. 3,15 - diálogo de Deus com a Serpente, a quem Maria foi incumbida de esmagar a cabeça)

2. No Apocalipse:
“E o dragão, depois que se viu precitado na terra, começou a perseguir a Mulher que havia dado à luz o filho varão; E foram dadas, à mulher, duas asas de uma grande águia, para voar para o deserto, ao lugar do seu retiro, onde é sustentada por um tempo, dois tempos e metade de um tempo, longe da presença da serpente. Esta lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que fosse arrebatada pela correnteza. Porém, a terra ajudou a mulher, abrindo a sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha vomitado da sua goela. O dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra aos outros seus filhos, que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. E ele (o Demônio) deixou-se estar sobre a areia do mar.” (Apoc 12, 13 - 18)

Renovemos hoje o nosso amor e devoção a Maria Santíssima. Reparemos, porém, uma coisa: a devoção à Santíssima Virgem requer, antes de tudo, a imitação das virtudes da Mãe de Deus. Pouco adianta dizer-se devoto de Maria Santíssima quando, no coração, reina o espírito mundano, a vaidade, o orgulho, a impureza. O verdadeiro devoto de Maria Santíssima ama o que Ela ama: Deus e a virtude; e odeia o que Ela odeia: o pecado e tudo o que a ele conduz.

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.”


Oração a Nossa Senhora dos Navegantes

Ó Nossa Senhora dos Navegantes, Santíssima Filha de Deus, criador do céu, da terra, dos rios, lagos e mares; protegei-me em todas as minhas viagens.

Que ventos, tempestades, borrascas, raios e ressacas não perturbem a minha embarcação e que nenhuma criatura nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso na minha viagem ou me desviem da rota traçada.

Virgem Maria, Senhora dos Navegantes, minha vida é a travessia de um mar furioso. As tentações, os fracassos e as desilusões são ondas impetuosas que ameaçam afundar minha frágil embarcação no abismo do desânimo e do desespero.

Nossa Senhora dos Navegantes, nas horas de perigo eu penso em vós e o medo desaparece; o ânimo e a disposição de lutar e de vencer tornam a me fortalecer. Com a vossa proteção e a bênção de vosso Filho, a embarcação da minha vida há de ancorar, segura e tranqüila, no porto da Eternidade.

Nossa Senhora dos Navegantes, rogai por nós.

Fontes:
* Referências bibliográficas:
- Na luz Perpétua, 5ª. ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico - Juiz de Fora - Minas Gerais, 1959.
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