Padre Tomás de Villanova nasceu em Castela por volta de 1487 e morreu em Valência em 1555. Estando para morrer, mandou que dessem aos pobres tudo o que havia na casa (...) Seus familiares cumpriram a ordem, mas reservaram certa quantia (de dinheiro). O santo ficou sabendo e disse: "Eu não morrerei enquanto souber que tenho alguma coisa neste mundo." Somente então cumpriram sua ordem ao pé da letra. Lembrou-se, pouco depois, que esquecera um pobre pai de família. E agora, o que fazer para socorrê-lo? Teve uma solução, já que o amor é inventivo. Mandou chamar o homem, pediu perdão pelo esquecimento e disse: "Fique com a minha cama."
Os familiares do santo não quiseram dar, nem o pobre queria recebê-la. O agonizante, então, achou outra saída: "Nesse caso, peço licença para usá-la emprestada enquanto estiver vivo. Mas ela é sua."
Assim morreu, numa cama emprestada, aquele que empregara suas rendas de bispo em obras de caridade: remir os cativos, promover os desvalidos, casar jovens abandonadas e órfãs, sustentar enfermos e inválidos.
O santo dizia ao que ia se confessar com ele: "Meu irmão, meus pecados é que são os culpados do teu erro."
O santo dizia ao que ia se confessar com ele: "Meu irmão, meus pecados é que são os culpados do teu erro."
Fontes:
365 dias, 365 histórias, Pe. Clóvis Bovo, C.SS.R, Ed. Santuário, Aparecida - SP, 1987
Nenhum comentário:
Postar um comentário